Um grupo de pesquisadores da Universidade de Griffith, na Austrália, em parceria com o centro de pesquisas americano City of Hope, desenvolveu uma espécie de terapia antiviral para tratar a Covid-19.
Os testes foram realizados com camundongos e o tratamento reduziu em 99,9% a carga viral nos pulmões dos animais. O estudo utilizou a siRNA, uma tecnologia conhecida como RNA de pequena interferência, com o foco em atacar o genoma do vírus diretamente e, assim, impedir sua replicação.
Foi detectado que pequenos pedaços de RNA podem se ligar ao genoma do vírus e fazer com que o genoma “não funcione mais” e as células o destruam, reduzindo a carga viral em 99,9%.
O estudo concluiu que o uso da terapia em camundongos infectados com o vírus da Covid-19 aumentou a sobrevivência dos animais de forma notável. Vamos acompanhar as novas fases deste estudo, já que este medicamento ainda não foi testado em humanos.
Confira a pesquisa completa que foi publicada no Molecular Therapy https://www.cell.com/molecular-therapy-family/molecular-therapy/fulltext/S1525-0016(21)00256-2
Conheça 3 esforços da indústria farmacêutica para tratar a Covid-19
Outras universidades e farmacêuticas do mundo também estão em busca de descobertas para o tratamento contra a Covid-19.
No final de março, a Pfizer iniciou um estudo clínico de antiviral contra a doença. Os testes de uma terapia antiviral estão acontecendo nos Estados Unidos. De acordo com a empresa, ela poderia ser prescrita para pacientes no início da infecção.
Responsável por desenvolver a primeira vacina autorizada nos EUA para prevenção da Covid-19, a Pfizer divulgou que o antiviral candidato mostrou atividade potente contra o SARS-CoV-2, em estudos de laboratório.
Denominado PF-07321332, este antiviral é um inibidor de protease que impede o vírus de se replicar nas células. Esse tipo de inibidor já tem apresentado eficácia no tratamento de outras doenças virais, como o HIV e o vírus da hepatite C.
Existem outras duas terapias semelhantes sendo desenvolvidas em estágio intermediário de testes – uma pela Merck & Co com Ridgeback Bio e outra pela Roche Holding e Atea Pharmaceuticals.
É importante lembrar que o medicamento da Gilead Sciences é o único aprovado pela Food and Drug Administration (órgão regulador de medicamentos nos EUA) para o tratamento da Covid-19, até a data de publicação desta matéria no site da Meddco.
O FDA e a Anvisa concederam autorizações emergenciais para a associação dos anticorpos banlanivimabe e etesevimabe, da Eli Lilly, em março, e o remédio REGN-Cov2, uma terapia de combinação da Regeneron, em abril.
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