Instituído pela Lei nº 11.723/2.008, o Dia Nacional do Controle das Infecções Hospitalares tem o objetivo de conscientizar autoridades sanitárias, diretores de hospitais, donos de clínicas, responsáveis por centros de diagnóstico e trabalhadores de saúde sobre a importância do controle das infecções hospitalares.
De acordo com documento publicado no site do Ministério da Saúde, a Infecção Hospitalar é aquela adquirida após a admissão do paciente em uma unidade hospitalar e pode se manifestar durante a internação ou após a alta. Pela sua gravidade e aumento do tempo de internação do paciente, é uma causa importante de morbidade e mortalidade, caracterizando-se como grave problema de saúde pública.
Todos os anos, a infecção hospitalar é destaque ao estar na vitrine durante a programação do Congresso Brasileiro de Controle de Infecções e Epidemiologia Hospitalar. Este ano, ele acontece em um formato de virtual meeting devido à pandemia, de 13 a 15 de maio. Este encontro é realizado pela Associação Brasileira dos Profissionais em Controle de Infecções Hospitalares e Epidemiologia Hospitalar.
Um dos temas principais do evento é um módulo completo no dia 14 de maio sobre Covid-19, com abordagens como o aumento nas infecções por bactérias multirresistentes na pandemia: quais as evidências e como controlar, ministrada por Débora Otero, médica infectologista do Hospital Universitário do Rio de Janeiro. Também estão em pauta assuntos como novas tecnologias, tratamentos de infecções, pré-bióticos, pró-bióticos, interfaces sobre o controle de infecções e processos de desinfecção e esterilização.
Conscientização
Falar sobre esse assunto nunca é demais diante da importância constante da informação. Nesta data, é sugerido que os serviços de saúde de todas as esferas, em especial os hospitais, criem e desenvolvam campanhas informativas e ações educativas para aumentar a consciência pública sobre este problema. Afinal, não adianta nada os espaços de saúde estarem totalmente preparados e um visitante entrar no local sem cumprir às normas de higiene e segurança, não é mesmo?
Pode até parecer uma orientação simplória, porém a forma mais efetiva de evitar a transmissão de infecções hospitalares é a higienização de mãos. Pode ser por meio de higienização com água e sabão ou por meio de fricção com álcool 70%, assim como é recomendado para evitar a contaminação da Covid-19. Esse protocolo é válido para profissionais de saúde, visitantes e pacientes.
Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH)
Este tema sempre foi levado muito a sério pela Medicina. Tanto que foi criada a portaria do Ministério da Saúde, nº 2616, em 1998, exigindo a criação de uma Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) dentro dos hospitais, clínicas e espaços de saúde.
As principais atribuições da Comissão são:
• Obedecer todas as normas estabelecidas pela ANVISA;
• Implantar um Sistema de Vigilância Epidemiológica das Infecções Hospitalares;
• Criar um manual de normas e condutas que devem ser implementadas e seguidas por toda equipe hospitalar;
• Supervisionar as rotinas operacionais;
• Promover constantemente treinamento, capacitação e ações de orientação da equipe médico-hospitalar sobre prevenção e controle das infecções hospitalares;
• Usar adequadamente antimicrobianos, germicidas e qualquer outro produto químico;
• Avaliar e supervisionar as ações realizadas pelos membros executores;
• Divulgar para toda a instituição hospitalar as ações e normas para controle e prevenção das infecções hospitalares;
• Estabelecer um plano de contingência em caso de infecção detectada.
Cuidados durante as visitas minimizam chances de infecção entre visitante e paciente
1. O visitante deve sempre higienizar as suas mãos na chegada ao hospital, antes e após tocar o paciente ou superfícies próximas ao seu redor e ao sair do hospital.
2. Não é recomendado que o visitante leve alimentos para o paciente sem a autorização e conhecimento prévio do médico e/ou da nutricionista, sob o risco de prejudicar o tratamento do mesmo.
3. É importante evitar levar flores e/ou plantas para o quarto do paciente. Apesar de esse gesto ser entendido como representativo de cuidado e carinho ao paciente, ele pode contribuir para a disseminação de insetos como formigas e aranhas no ambiente hospitalar. Ainda, as plantas podem trazer a presença de esporos fúngicos que, se inalados pelos pacientes imunossuprimidos, podem causar uma doença pulmonar grave, com risco inclusive de óbito.
4. Preferencialmente não levar crianças para realizar visitas no hospital. Como as crianças ainda se encontram em período de imunização contra doenças transmissíveis, elas podem mais facilmente tanto transmitir quanto adquirir infecções dentro do ambiente hospitalar, até mesmo por não terem maturidade suficiente para atender adequadamente às medidas de precaução e isolamento recomendadas.
5. Não sentar na cama do paciente, nem em camas vagas ao lado do paciente. Essa é uma atitude que demonstra educação e respeito ao próximo paciente que irá ocupar o leito.
Fonte: Sociedade Brasileira de Infectologia
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