No dia 12 de Junho, comemora-se o Dia de Conscientização das Cardiopatias Congênitas. No Brasil, 1 em cada 100 recém-nascido é acometido de algum tipo de cardiopatia congênita, o que anualmente significa cerca de 30 mil bebês que nascem com algum problema decorrente de malformação no coração durante o desenvolvimento ainda na barriga da mãe.
No mundo, o número anual de recém-nascidos com cardiopatia congênita é de mais de 130 milhões.
Para enfatizar a importância do diagnóstico e tratamento precoce, em 12 de junho acontece o Dia Nacional de Conscientização da Cardiopatia Congênita.
A data, oficializada desde 2012 no país, também celebra o aniversário do Plano Nacional de Assistência à Criança com Cardiopatia Congênita, que aprovado em 2017, ampliou o acesso ao diagnóstico, tratamento e reabilitação da criança e do adolescente com cardiopatia congênita na rede pública de saúde, no SUS – Sistema Único de Saúde.
A implantação do Plano de Assistência à Criança com Cardiopatia Congênita tem impacto direto na redução da morbimortalidade de crianças e adolescentes, tendo em vista que a cardiopatia congênita é a terceira causa de morte até os 30 anos de vida no Brasil; entre recém-nascidos esse dado representa a segunda causa de morte.
Para se ter uma ideia, segundo o SIM – Sistema de Informações sobre Mortalidade do Ministério da Saúde, o registro de óbitos relacionados à cardiopatia congênita ainda nos primeiros dias de vida é de cerca de 8%, de 107 casos para cada 100 mil nascidos vivos.
O diagnóstico da Cardiopatia Congênita
Com os avanços da tecnologia na área da saúde, em muitos casos é possível diagnosticar a malformação no coração do bebê até mesmo antes do nascimento por meio de exames como ultrassom morfológico e a ecocardiografia fetal.
Outra maneira de investigação das cardiopatias congênitas são exames físicos como o teste do coraçãozinho e no caso da identificação de alguma alteração é recomendada também a realização de exames complementares como o eletrocardiograma, ecocardiograma, a radiografia do tórax, holter de 24, angiotomografia e cateterismo.
O diagnóstico, acompanhamento e o tratamento precoce, que muitas vezes significa uma cirurgia cardíaca ainda nos primeiros dias de vidas, são fatores decisivos nesses casos e o médico tem papel fundamental durante todo o processo.
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